Confirmando alguns rumores que já vinham circulando na web há algum tempo, a Valve resolveu apresentar o console portátil Steam Deck. De modo geral, trata-se de uma poderosa máquina, que vai dar aos players a oportunidade de aproveitar os jogos das suas bibliotecas Steam em qualquer lugar. Logicamente, considerando o valor do dólar, o produto não deverá ser muito acessível para os brasileiros. Porém, não podemos deixar de dar uma olhada nessa grande novidade… vamos lá?
De acordo com as informações apresentadas pela Valve, o Steam Deck está previsto para ser lançado no mês de dezembro e os interessados já podem ir até a Steam para fazer uma reserva inicial (mediante o pagamento de uma “taxa de garantia”). Desse modo, quando o período de pré-venda for iniciado, será possível obter certa prioridade. Agora, falando sobre o console, as especificações apontam para configurações “capazes de rodar todos os jogos AAA mais recentes de forma tranquila”. A tela tem 7 polegadas e a resolução é de 1280 x 800, com frequência de 60Hz. Além disso, o layout dos botões é bem interessante, com direito aos curiosos R3, R4, L3 e L4, na parte traseira, e a dois touch pads.
Vale destacar que três modelos serão disponibilizados para a venda. Nesse sentido, a maior diferença entre as alternativas é a capacidade de armazenamento, que será poderá ser de 64GB, 256GB ou 512GB. No que tange aos preços, a Valve sugeriu que o modelo mais barato custará 399 dólares, enquanto o mais caro custará 649 dólares. Diante desses números e fazendo uma comparação superficial com os consoles da nova geração, podemos dizer que os produtos poderão chegar ao mercado brasileiro com valores superiores a R$ 5 mil reais, ou seja, mais uma “facada”. Enfim, temos aqui uma máquina que promete movimentar a indústria dos games. Logo, temos que acompanhar o lançamento bem de perto.
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Caramba… Interessante… É tipo um PC portátil capaz de deixar qualquer smartphone atual comendo poeira. Ele vai também rodar um sistema operacional baseado em Linux. Isso pode fazer com que as desenvolvedoras passem a criar jogos compatíveis com distribuições como o Ubuntu.
Tmb tenho essa visão, isso deve ajudar a diversificar e dar um boost ao mercado de jogos de PC multi-SO.
Porem tenho duvidas se isso é a hora certa. O mercado de PCs tende a se mover pra arquitetura ARM, como ele vai rodar arquitetura x86 (via processador AMD) ele já nasce com uma eficiência energética baixa, o que é ruim pra um dispositivo móvel, além disso se ele fosse projetado já sendo ARM ele poderia tentar ser pioneiro ao tentar atrair desenvolvedores de novos jogos pra a nova arquitetura, sei que isso dificultaria o suporte a diversos jogos atuais que pegam na SteamOS pois seria obrigado a emula-los, mas ele já poderia sair na frente num mercado que está mudando de arquitetura seguindo a Apple com os processadores M1 e os Chromebooks que tem feito bastante sucesso nos EUA.
Ao usar a arquitetura x86 ele mantem a compatibilidade com diversos jogos, mas compete muito diretamente com o Windows, e medida que o próprio mercado, inclusive o Windows for mudando de arquitetura ele corre o risco de ficar pra trás.
Ainda há outro agravante… A grande maioria dos games disponíveis para o Steam Deck vão depender do Proton. O Proton, para quem não sabe, é uma
gambiarracamada de compatibilidade que depende do Wine para poder rodar jogos nativos do Windows. Eu sou um usuário Linux e fico muito feliz com essa iniciativa da Valve. Mas para a grande maioria de seus jogadores, que não fazem ideia do que é o Proton e o Wine, vai ser muito frustrante, pois não é algo trivial lidar com ele. Mesmo assim acho que tomaram a atitude certa em não depender de um sistema operacional pago e burocrático como o do tio Bill Gates. De qualquer modo, se me oferecessem este console ou um Playstation 5, eu ficaria com o Steam Deck.“Eu sou um usuário Linux…”
logo vejo q é um homem de cultura 🙂
Mais ou menos.
O Proton é menos difícil de lidar do que o Wine. Pois a steam dá a vantagem de pré-configurar e já deixar arrumado diversos jogos que dependem dele. Ou seja, contanto que o fabricante tenha o mínimo interresse, ele consegue deixar o jogo rodando direito nos SteamOS/Steam pra Linux. Apenas jogos que nem nisso o fabricante se interessa que vira um desafio maior pro usuário fazer rodar.
O problema maior são os anti-cheats pra jogos online e mmos, mas já andei lendo que a Valve está trabalhando junto com os fabricantes destes anti-cheats pra torna-los compatíveis com o Proton e vice e versa. Por isso muitos usuários Linux estão animados com essa iniciativa do SteamDeck usando SteamOS 3, porque a Valve ativamente tem interesse de fazer as coisas rodarem direito, mesmo via Proton.
Ainda há outro agravante… A grande maioria dos games disponíveis para o Steam Deck vão depender do Proton. O Proton, para quem não sabe, é uma
gambiarracamada de compatibilidade que depende do Wine para poder rodar jogos nativos do Windows. Eu sou um usuário Linux e fico muito feliz com essa iniciativa da Valve. Mas para a grande maioria de seus jogadores, que não fazem ideia do que é o Proton e o Wine, vai ser muito frustrante, pois não é algo trivial lidar com ele. Mesmo assim acho que tomaram a atitude certa em não depender de um sistema operacional pago e burocrático como o do tio Bill Gates. De qualquer modo, se me oferecessem este console ou um Playstation 5, eu ficaria com o Steam Deck.Fora que vai precisar do apoio das desenvolvedoras para criar versões de jogos nativos do PC para o console, o que vai limitar muito o conteúdo. E o caso do PSVita, tinha o melhor hardware, mas não tinha jogo.
Deve rodar no máximo jogos da geração PS3/360 na qualidade média
amigo e todos os jogo da steam.
Nem vendo acredito kk
Nintendo já esta anos avançado em questão de inovação. 3D sem óculos, gamepad com sincronia com o monitor e com preço mais em conta.
pena que vai ser muito caro.
Só q é feio q dói, parece aqueles concept fake q pipocam na net antes do lançamento de algum console novo.