A gigante chinesa Tencent anunciou que irá contestar sua inclusão na lista de empresas militares chinesas determinada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A notícia, divulgada no início da semana, causou uma queda significativa de cerca de 10% nas ações da companhia. Tencent busca negociação direta com o órgão americano, mas não descarta uma ação judicial caso não consiga resolver a situação.
Segundo comunicado oficial, a Tencent afirma que não é uma empresa militar chinesa nem contribui para a fusão militar-civil no país. A empresa defende que sua inclusão na lista foi um equívoco. Além disso, esclareceu que a sua inclusão na lista não afeta diretamente os negócios do grupo, já que a restrição é voltada exclusivamente para compras feitas pelo Departamento de Defesa dos EUA. Vale destacar que a Tencent segue fora da lista NS-CMIC, que aplica sanções mais abrangentes. A companhia informou que iniciará um processo de reconsideração e, se necessário, tomará medidas legais para ser retirada da lista.
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Apesar do impacto inicial, a Tencent mantém sua posição consolidada como a maior publisher de jogos do mundo em receita, destacando-se como um gigante no mercado global de games. Seu vasto portfólio inclui participações estratégicas em estúdios de renome, como Riot Games (responsável por League of Legends), Grinding Gear Games (Path of Exile) e Digital Extremes (Warframe), o que reforça sua influência sobre alguns dos títulos mais icônicos da indústria. Além disso, a empresa segue ampliando seu alcance com investimentos significativos em estúdios internacionais, fortalecendo seu ecossistema global.
