Nos últimos dias, a SmileGate, equipe por trás da versão coreana de Lost Ark, vem se deparando com uma questão inédita: é possível transferir a conta de um MMORPG de um jogador falecido para seus entes queridos? O caso em questão envolve uma jogadora de 56 anos, que encontrou no jogo uma maneira de se conectar ao marido falecido, utilizando sua conta e mantendo vivas as memórias enquanto joga.
A paixão da jogadora por Lost Ark permanece forte desde que descobriu o jogo, mas uma recente atualização trouxe à tona um entrave: uma requisição para atualização de dados que exige a identificação da conta. Sem poder responder como seu falecido marido, ela procurou assistência da SmileGate. Apresentando documentos oficiais como certidões de casamento e óbito, sua expectativa era simples, mas o atendimento ao cliente esbarrou em barreiras legais. As contas de MMORPG são pessoais e intransferíveis, segundo os termos de uso, dificultando que terceiros, mesmo que familiares, assumam o controle.
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Apesar das complicações, a situação da jogadora encontrou eco na comunidade de Lost Ark, mobilizando apoio e empatia por parte dos jogadores. Atenta à repercussão, a SmileGate anunciou estar explorando formas de solucionar o caso favoravelmente. A empresa vem considerando criar um processo específico para a transferência de contas a parentes próximos, em situações delicadas como essa. Caso avance, essa medida marcará uma significativa exceção ao tradicional princípio da intransferibilidade de contas em jogos online, abrindo caminho para uma prática mais humana no universo digital.