A indústria de games da Coreia do Sul está de olho em um novo caminho para se firmar fora do país: o cross-platform. De olho especialmente no mercado de MMORPGs, que vem perdendo força localmente, os principais devs coreanos estão lançando títulos que rodam tanto em consoles quanto em PC e mobile. A estratégia mira nada menos que os disputados mercados da América do Norte e Europa, onde jogos para consoles ainda dominam.
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Títulos como First Berserker: Kazan (Nexon), Dinkum Together (Krafton) e Crimson Desert (Pearl Abyss) chamaram atenção na G-Star 2024, o maior evento gamer da Coreia do Sul, ao apostarem forte no cross-platform como diferencial estratégico. Isso não veio à toa: o faturamento dos MMORPGs mobile despencou recentemente, com nomes de peso como Lineage W e Lineage2M fora do top 10 nas principais lojas de aplicativos. Hoje, só Lineage M ainda mantém fôlego entre os mais lucrativos. Em paralelo, outros gêneros e títulos internacionais vêm ocupando esse espaço perdido no mercado mobile.
Esse avanço rumo ao cross-platform conta também com apoio direto do governo sul-coreano: em 2024, foram alocados 155 bilhões de wons (mais de 116 milhões de dólares) exclusivamente para impulsionar o desenvolvimento de jogos para console, o que representa um salto de 128% em relação ao ano anterior. A estratégia é clara — fortalecer a indústria local tornando-a mais versátil e alinhada aos hábitos de consumo regionais: consoles dominam no Ocidente e no Japão, enquanto o mobile segue forte no Sudeste Asiático e China. No fim das contas, o cross-platform deixou de ser diferencial e virou questão de sobrevivência.