O desenvolvimento de Star Citizen, sob a liderança de Chris Roberts, parece enfrentar sérios problemas, de acordo com o último relatório de Tom Henderson, publicado no Insider Gaming. A equipe estaria lidando com conflitos internos e desafios financeiros, agravados pela decisão de aumentar a jornada de trabalho para 56 horas semanais, com apenas um dia de folga. A situação estaria tão crítica que a empresa, Cloud Imperium Games (CIG), teria demitido entre 100 e 150 funcionários recentemente e congelado os aumentos salariais dos que restaram.
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Além das demissões, devs relatam insatisfação com as decisões financeiras da empresa, como a compra de escritórios luxuosos em um prédio ultramoderno, ao mesmo tempo em que muitos afirmam não conseguir sobreviver com os salários atuais. O microgerenciamento de Chris Roberts também é apontado como um fator que retarda o progresso do jogo, especialmente devido ao uso do Star Engine, uma versão modificada do CryEngine, descrita pelos desenvolvedores como um sistema problemático, com recursos constantemente adicionados e removidos.
Com essas dificuldades, a CIG estaria apostando no lançamento de Squadron 42 para tentar gerar receita. O jogo estaria próximo de ser finalizado, contrariando as previsões anteriores de Roberts. No entanto, a venda de naves espaciais e rumores sobre um novo jogo de fantasia medieval têm causado descontentamento entre os fãs de Star Citizen, que aguardam o lançamento do jogo há mais de 12 anos. A expectativa agora é para a CitizenCon, em outubro, onde uma demonstração de Squadron 42 deve ser exibida. Star Citizen, que ainda não tem data para lançamento, tem um custo de desenvolvimento calculado em $700 milhões, dinheiro esse, grande parte de investidores que acreditam no projeto.