Em uma nova adição à “tragédia da Activision Blizzard”, a Comissão de Igualdade de Oportunidades de Emprego dos EUA (EEOC, sigla em inglês) apresentou uma queixa ontem, 27 de setembro, argumentando que a empresa sujeitou seus funcionários a assédio sexual, discriminação por gravidez e muito mais. De acordo com as informações, o órgão governamental já estava investigando as ocorrências desde 2018 e agora resolveu agir… vamos entender melhor essa história?
De modo geral, a queixa da EEOC, apesar de não ter vínculos com a ação judicial do Departamento de Justo Emprego e Moradia da Califórnia (DFEH), acaba abordando muitos tópicos semelhantes. Ao revelar a queixa, a entidade mencionou as acusações relacionadas a assédios e discriminação e pontuou que a Activision Blizzard “sabia ou deveria saber” das ocorrências, mas “não tomou as medidas corretivas e preventivas”. Diante da situação, a gigante do mundo dos jogos correu para fazer um acordo com as autoridades, com vistas a resolver as reclamações e reforçar as políticas de combate aos casos que têm motivado todas as ações judiciais e investigações.
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Nesse sentido, as informações indicam que a Activision Blizzard se comprometeu a criar um fundo de 18 milhões de dólares “para compensar e fazer reparações aos reclamantes elegíveis”. Se o dinheiro não for utilizado, no fim das contas, a empresa vai doar o valor para instituições de caridade, cujos objetivos guardam relação com a proteção das mulheres da indústria de jogos eletrônicos. Resumindo, as polêmicas iniciadas no mês de julho seguem assombrando a empresa estadunidense e exigindo muitas mudanças. Resta agora saber quais serão os desfechos dessa história, se as vítimas serão amparadas e se as mudanças na cultura organizacional vão evitar novas ocorrências.
