Riot Games aceita pagar US$ 100 milhões para encerrar processo por discriminação de gênero e assédio sexual

Neste ano de 2021, a Activision Blizzard se tornou notícia em diversos veículos da mídia especializada por conta de uma ação judicial motivada por casos de assédio, abusos e discriminação no ambiente de trabalho. No entanto, é sempre bom lembrar que a empresa não é a única a figurar em processos do gênero. Nesse caso, gostaria de chamar a sua atenção para a conclusão de um processo iniciado em 2018, que teve a Riot Games como acusada… vamos aos detalhes?

Para quem não se lembra, lá em 2018, a Riot Games foi alvo de uma ação judicial relacionada a casos de discriminação, assédio e má conduta no ambiente de trabalho (por parte dos gestores da empresa). Na época, o caso deu o que falar, mas logo as coisas ficaram mais calmas e o processo evoluiu sem novas polêmicas. Daí, nesta semana, a desenvolvedora confirmou que a história finalmente foi concluída. De modo geral, para colocar um ponto final no caso, a empresa concordou em pagar US$ 100 milhões, sendo US$ 20 milhões destinados às despesas legais inerentes ao caso e US$ 80 milhões a título de indenização para funcionários e ex-funcionários.

Com isso, a gigante dos games finalmente acertou as contas e deu fim aos polêmicos casos de 2018. Sobre a resolução, os advogados das vítimas declararam que o acordo foi uma grande vitória para as mulheres que trabalham para a Riot Games e empresas de videogames e tecnologia, de modo geral. Além disso, eles agradeceram a “introspecção da Riot e seu esforço desde 2018 para transformar a empresa em um ambiente mais diversificado e inclusivo”. Resumindo, três anos após o início das polêmicas, a desenvolvedora finalmente resolveu o caso. Será que a história da Activision Blizzard também vai demorar tanto tempo para ser concluída? Vale a pena a gente ficar de olho.