Pesquisa Global da GLAAD Gaming revela: 17% dos jogadores são membros LGBTQ+ e jogam em média 10 Horas por semana

Nesta semana, a GLAAD, organização criada para defender os direitos da comunidade LGBTQ+ nas mais diversas esferas, liberou a sua primeira pesquisa global relacionada com o mundo dos games, como uma forma de celebrar a fundação da GLAAD Gaming (braço da organização que vai focar no segmento de jogos eletrônicos). E sim, os resultados das análises feitas pela entidade trouxeram à tona alguns dados bem interessantes… vamos dar uma olhada?

De modo geral, o relatório da GLAAD Gaming apresenta diversos dados relacionados com a comunidade LGBTQ+ e sua relação com o mundo dos games. No entanto, algumas informações acabaram chamando a atenção nos feeds de notícias. Por exemplo, a pesquisa constatou que 17% dos gamers são membros da comunidade LGBTQ+ e que esses players costumam jogar pelo menos 10 horas por semana, o que os coloca no grupo dos jogadores mais assíduos. Além disso, esses gamers têm uma preferência por jogos singleplayer e experiências cooperativas, enquanto os players que se identificaram como “não-LGBTQ+” preferem jogos multiplayer competitivos.

Outro dado importante diz respeito à forma como os players “não-LGBTQ+” encaram a presença de personagens trans nos jogos. Em linhas gerais, a maioria dos jogadores entrevistados afirmou que não tem qualquer problema com esse tipo de decisão tomada pelos devs. Logicamente, a pesquisa aborda diversos tópicos, mas é interessante ver como a comunidade LGBTQ+ está crescendo dentro do segmento dos jogos. E isso indica que poderemos ver mudanças em certos paradigmas do mundo dos games e alguns tabus deverão ser superados, no que diz respeito às narrativas e certos elementos dos títulos criados pelas desenvolvedoras. Se quiser conferir o relatório completo, é só visitar o site oficial da GLAAD.