Segundo uma nova reportagem do Ars Technica, Battlefield 6, nome de código “Glacier”, estaria passando por sérios problemas internos, com um orçamento que já ultrapassa os US$ 400 milhões. A EA teria traçado metas extremamente altas para o jogo, incluindo alcançar mais de 100 milhões de jogadores, mas o projeto parece estar atolado em decisões controversas de liderança e sucessivos contratempos no desenvolvimento.
Internamente, fontes apontam que a produção do novo título foi “significativamente prejudicada” por mudanças constantes de direção e objetivos pouco realistas impostos pela cúpula da publisher. O jogo deve incluir uma campanha single-player de seis horas, modos clássicos como Conquest e Rush, um novo modo free-to-play chamado Gauntlet e um modo voltado à comunidade chamado Portal. A tentativa da EA de competir diretamente com gigantes como Call of Duty e Fortnite acabou inflando o escopo e resultou na contratação de centenas de desenvolvedores adicionais de outros estúdios internos, elevando ainda mais os custos de produção.
Apesar do investimento astronômico, Battlefield 6 enfrenta um cenário preocupante. O histórico recente da franquia, como o desempenho modesto de Battlefield 2042 (com cerca de 22 milhões de jogadores), levanta dúvidas sobre a viabilidade da meta de 100 milhões. Mesmo o aclamado Battlefield 1 de 2016 não passou da casa dos 30 milhões. Diante de um mercado em rápida transformação e com concorrência acirrada, analistas já especulam que, caso o novo título não seja um sucesso absoluto, pode marcar o fim da linha para a série.

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