Desde 2009, um jogador conhecido como “groobo” mantinha o recorde de speedrun mais rápido de Diablo, terminando o jogo em incríveis 3 minutos e 12 segundos. O feito parecia impossível, mas foi reconhecido e até entrou para o Guinness. Porém, agora em 2025, uma investigação revelou que o vídeo era uma montagem de várias jogadas diferentes, o que levou à remoção do recorde.
A fraude foi descoberta por DwangoAC e sua comunidade ‘TASBot’, especialistas em speedruns de jogos clássicos. Utilizando engenharia reversa, eles analisaram a geração de mapas do jogo e constataram que os eventos do vídeo simplesmente não poderiam acontecer de forma legítima. Entre as provas, identificaram que um item essencial para o speedrun nunca poderia aparecer na posição mostrada e que a versão do jogo parecia mudar ao longo do vídeo. Além disso, trechos da jogatina estavam visivelmente editados, unindo jogadas separadas. Diante das evidências, o Speed Demos Archive (SDA) removeu o recorde de groobo.
Essa não é a primeira grande fraude no mundo dos speedruns. O youtuber Dream foi desmascarado em um speedrun de Minecraft após especialistas publicarem um relatório de 29 páginas analisando as chances absurdamente baixas de certos eventos em sua jogada. Já em Super Mario 64, um speedrunner foi pego após compararem os padrões de piscadas do personagem no vídeo. O caso de Diablo só reforça uma verdade no mundo dos speedruns: trapaças sempre acabam sendo descobertas.