Lançado na semana passada após mais 12 anos de desenvolvimento, o MMO Ship of Heroes já enfrenta um cenário preocupante. O título estreou com uma base modesta de jogadores simultâneos e, em poucos dias, a situação se agravou: no último domingo, o pico registrado em 24 horas foi de apenas 24 pessoas online, um número alarmante para um jogo que depende de comunidade ativa para prosperar.
O pico inicial de Ship of Heroes chegou a 100 jogadores no lançamento, mas em menos de uma semana esse número já caiu para cerca de um terço. A média atual é ainda mais baixa — no momento da escrita desta matéria, apenas sete pessoas estavam conectadas —, o que compromete seriamente a experiência de um MMO, já que atividades em grupo praticamente se tornam inviáveis.
Além da baixa adesão de jogadores, Ship of Heroes também enfrenta duras críticas ao seu aspecto técnico e artístico, considerado datado, e ao modelo de monetização, que cobra R$ 162 pelo acesso inicial mais uma mensalidade de US$ 15. O resultado reflete diretamente na recepção: na Steam, o jogo acumula avaliações “Muito Negativas”, com apenas 26% de aprovação entre 63 análises, figurando assim entre as piores estreias do ano em MMOs.