Um ex-prefeito nas Filipinas pagou a impressionante quantia de 10 milhões de pesos filipinos (cerca de US$ 175 mil ou quase R$ 1 milhão) por um computador que dificilmente ultrapassaria US$ 1.000 no varejo. O episódio ganhou destaque após imagens do equipamento circularem nas redes sociais e gerarem uma onda de críticas e suspeitas de superfaturamento.
Pelos registros compartilhados, trata-se de um PC de entrada, equipado com placa-mãe ASUS PRIME H610-R mATX, fonte de 750W sem certificação premium, memórias G.Skill Ripjaws (provavelmente 16 ou 32 GB) e um processador Intel Alder Lake básico, resfriado apenas pelo cooler de estoque (RH1 ou RM1). Não há placa de vídeo dedicada, o que já limita severamente o desempenho em jogos, e o gabinete aparenta ser simples, com direito a um HD mecânico preso de forma improvisada na parte frontal.
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Para se ter uma noção, a configuração equivale a um conjunto que não se diferencia de PCs vendidos na casa dos 2 a 4 mil reais no Brasil (e com placa de vídeo). A discrepância entre valor pago e configuração gerou enorme repercussão, tanto pela possível prática de corrupção quanto pelo contraste com a realidade do mercado de hardware. O atual prefeito já sinalizou que investigará o caso, e especialistas destacam que o episódio ilustra como licitações mal fiscalizadas e desconhecimento por quem contrata os serviços podem transformar um PC modesto em um contrato milionário.
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