Shift Up se pronuncia após crítica a gesto polêmico ligado a grupos feministas em arte de NIKKE

Em meio às comemorações pelo terceiro aniversário de Goddess of Victory: NIKKE, a Shift Up aproveitou o momento para reforçar sua posição sobre as recentes polêmicas envolvendo o jogo. Em um vídeo especial, o diretor Hyungsuk Yoo afirmou que o estúdio “nunca tolerará qualquer tentativa de inserir discurso de ódio” em seus conteúdos, destacando o fortalecimento dos processos internos de controle e revisão.

O pronunciamento foi visto como uma resposta direta ao caso do “crab hand”, que tomou conta das redes em agosto na Coreia do Sul. A controvérsia começou com uma arte comemorativa em que o gesto de uma das personagens foi interpretado como o “jibgeson”, ou “mão de caranguejo” — símbolo usado por grupos feministas radicais no país asiático para ridicularizar homens, insinuando que teriam órgãos genitais pequenos. A empresa explicou que a ilustração havia sido terceirizada e que não havia intenção ofensiva, mas, ainda assim, pediu desculpas públicas e lançou uma versão revisada da imagem.

Após a polêmica, a Shift Up anunciou a criação de um novo departamento de Gerenciamento de Qualidade, com a missão de revisar cuidadosamente todo o material visual e impedir que situações semelhantes voltem a ocorrer. O curioso é que Goddess of Victory: NIKKE segue uma proposta praticamente oposta às pautas defendidas por grupos feministas: o jogo é amplamente conhecido por suas personagens femininas em trajes sensuais e por um estilo visual que aposta no sex appeal como parte de sua identidade, algo claramente direcionado ao público masculino.