Próxima expansão de Path of Exile foi adiada por esse motivo “patético” e GGG teve que se explicar

No último dia 30, notícias aqui, que a Grinding Gear Games optou pelo adiamento da próxima expansão de Path of Exile, programada inicialmente para 11 de dezembro, por conta de CyberPunk 2077, que tinha lançamento agendado para novembro, mas foi adiado pela terceira vez, agora para 10 de dezembro. A GGG alegou que a nova data de lançamento do jogo da CD Projekt RED “iria colocar os players em uma posição difícil, na qual seria necessário ter que escolher entre os dois games”.

Apesar da “boa intenção” da Grinding Gear Games em evitar que seus jogadores tivessem que lidar com esse “terrível dilema”, a comunidade de Path of Exile recebeu de forma muito negativa a decisão, dizendo até que esse seria um motivo “patético” para adiar o lançamento da atualização — alguns até disseram que ninguém se importa com CyberPunk 2077. A confusão ficou tão fora de proporção que Chris Wilson, Produtor do game, teve que explicar mais claramente as razões por trás do adiamento. 

Em um longo comunicado publicado no fórum oficial do jogo, Wilson explica que o modelo de negócios de Path of Exile foi projetado em torno das Ligas. No lançamento de cada liga, os primeiros dias ou semanas “são de longe o momento mais emocionante para os jogadores”. Há um aumento maciço no início de uma liga, que gradualmente desce ao longo das 13 semanas antes que ele volte a subir para o próximo”. Nesse momento, o estúdio libera pacotes e novas microtransações. 

Segundo Wilson, até o momento, eles tiveram muita sorte em evitar choques diretos com o lançamento de outros grandes jogos. Mas nem sempre foi assim. “No final de 2019, lançamos a liga Blight menos de duas semanas após o lançamento da WoW Classic. Isto teve um impacto massivamente negativo na receita, nos números de jogadores, nas horas de jogo e visualizações no Twitch. Foi um desastre, e uma grande experiência de aprendizado para nós”.

“A verdade é que, para muitos jogadores, se perderem o lançamento inicial de uma liga, provavelmente vão ignorá-lo ou não levá-lo tão a sério como se tivessem conseguido fazer bons progressos e estabelecer-se nos primeiros dias ou semanas”. “Lançamentos ruins têm efeitos em cascata muito grandes que podem ameaçar nossa capacidade de sustentar o jogo”, explica Wilson. 

Você pode conferir o comunicado na íntegra aqui.