Confirmando os rumores, a Electronic Arts confirmou que será adquirida por um consórcio formado pelo PIF, Silver Lake e Affinity Partners, em uma operação avaliada em US$ 55 bilhões. Os acionistas receberão US$ 210 por ação, um valor 25% acima do preço de mercado antes da divulgação da negociação — o que reforça a dimensão histórica do negócio, considerado o maior investimento privado em dinheiro já feito no setor de entretenimento.
O acordo prevê que a EA deixe de ser listada em bolsa e continue operando sob a liderança de Andrew Wilson, que seguirá como CEO. A expectativa é de que a transação seja concluída no primeiro trimestre do ano fiscal de 2027, após as aprovações necessárias. O consórcio pretende usar sua rede global para fortalecer a presença da EA em diferentes mercados e acelerar a criação de novos formatos de interação entre fãs, esportes e tecnologia.
Dona de franquias consagradas como FIFA, Battlefield e The Sims, a Electronic Arts registrou receita de US$ 7,5 bilhões em 2025 e, com a recente aquisição que marca sua saída da bolsa de valores, passa a ter maior autonomia para tomar decisões estratégicas. A expectativa é de que os novos recursos impulsionem a expansão global da companhia e garantam o desenvolvimento de experiências ainda mais imersivas e inovadoras, reforçando sua posição de liderança no mercado de games.