Não faz muito tempo, o tribunal responsável pelo caso Nintendo x Gary Bowser decidiu que o réu é culpado das acusações e deverá cumprir uma pena de 40 meses em reclusão. Pois é! Por piratear produtos da Nintendo, Bowser vai ter que passar um bom tempo no “xilindró”, após ter embolsado cerca de 320 mil dólares de forma ilegal. E agora, meses após a liberação da decisão oficial, documentos surgiram para confirmar que o pirata foi usado com um exemplo… vamos tentar entender melhor essa história?
De acordo com as informações que foram publicadas nos sites Axios e Kotaku, Robert Lasnik e os advogados da Nintendo realizaram diversas reuniões, antes da confirmação da pena, com vistas a pensar em uma forma de usar o caso como um exemplo para outros infratores. Assim, apesar de os advogados da gigante japonesa terem pedido uma indenização de 65 milhões de dólares e uma punição de 5 anos de prisão, o juiz responsável optou por uma pena de 40 meses de prisão e obrigou o réu a vender todas as ferramentas que dariam a ele a condição de continuar pirateando.
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Aparentemente, o juiz também não gostou da forma como os advogados do réu tentaram transformar o pirata em uma vítima. De acordo com as informações, o responsável pelo caso alegou que esse tipo de ação acaba incentivando outros criminosos a realizarem ações semelhantes. E, claro, isso acabou pesando ainda mais na decisão. Em outras palavras, a Nintendo mostrou mais uma vez que não tolera qualquer tipo de pirataria e deverá pressionar ainda mais os indivíduos que decidirem fazer uso dos produtos que estão sob a sua tutela. Resta agora saber se a pena atribuída a Gary Bowser vai ter mesmo o efeito educativo que foi planejado pelo tribunal.
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