Depois de duas décadas nas sombras, TORN voltou. O lendário MMORPG de texto, aquele em que o jogador sobe na vida cometendo crimes dignos de filmes de máfia, está reacendendo o interesse da velha guarda e deixando os curiosos de plantão intrigados. Criado em 2004 por Joe Chedburn, quando o jovem desenvolvedor ainda trabalhava numa padaria no Reino Unido, o jogo resistiu ao tempo e agora volta a se destacar em meio à overdose de gráficos e microtransações que domina o mercado atual.
Em TORN, não existe final feliz nem jornada do herói. Você começa como um delinquente qualquer e vai se metendo em golpes cada vez piores: fraudes, incêndios criminosos, assaltos cinematográficos e até espionagem corporativa. A cidade inteira vive dessa sujeira, e quem manda nela são os próprios jogadores. Eles compram e vendem itens, montam empresas suspeitas, apostam na bolsa e até criam suas próprias facções — algumas com mais de cem membros — para disputar territórios e travar guerras semanais. Tudo se desenrola por meio de texto, mas as descrições são tão vivas e absurdas que parece que você está lá, suando, negociando, traindo e tentando sobreviver.
É uma mistura de RPG, economia e caos controlado. Mesmo com a interface simples e a ausência de gráficos modernos, o jogo tem um charme difícil de explicar. TORN é cru, sarcástico e cheio de histórias criadas pela própria comunidade, que participa ativamente de cada atualização. E o melhor: continua gratuito, fiel às origens e completamente viciante. Um lembrete de que o poder da imaginação ainda supera qualquer engine de última geração. O jogo está disponível gratuitamente para PC e dispositivos Android. Para mais informações, visite o site oficial do jogo.
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