A polêmica envolvendo a Ubisoft voltou a ganhar força nesta semana, e desta vez, o nome de Yves Guillemot, CEO e cofundador da empresa, entrou diretamente na linha de fogo. Segundo revelou a rede francesa BFM TV, o executivo foi intimado a comparecer diante do tribunal de Bobigny em 1º de outubro, dentro do processo que já condenou ex-líderes da companhia por crimes relacionados a assédio sexual e moral.
Em resposta às novas movimentações da justiça francesa, a Ubisoft divulgou uma nota oficial reiterando que continuará cooperando plenamente com as autoridades em todas as etapas do processo. No comunicado, a empresa ressaltou que, após uma investigação conduzida pelo Ministério Público, em junho deste ano, foi decidido que não havia elementos suficientes para justificar a abertura de um processo criminal contra a companhia ou contra membros de sua alta administração, incluindo o CEO Yves Guillemot. A publisher reforçou que essa decisão foi confirmada inclusive durante os argumentos finais apresentados pela promotoria no julgamento que condenou três ex-executivos.
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No julgamento realizado há cerca de dois meses, figuras de alto escalão da Ubisoft, como Serge Hascoët (ex-diretor criativo) e Tommy François (ex-vice-presidente editorial e de serviços criativos), foram consideradas culpadas e receberam sentenças de prisão suspensas, além de pesadas multas. Os depoimentos e provas apresentados à corte expuseram uma série de condutas graves que chocaram a indústria de games, incluindo práticas de assédio moral e sexual, comportamentos de cunho racista e até tentativas de agressão física contra funcionários. Agora, com a convocação de Yves Guillemot para prestar esclarecimentos, o caso ganha novos contornos e reforça uma crise que já deixou marcas profundas na reputação da Ubisoft.
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