Colaboradores da Ubisoft entraram em greve, com vistas a protestar contra a nova política “return-to-office” da empresa

Se você vem acompanhando as notícias relacionadas com a Ubisoft, deve saber que as coisas estão bem conturbadas nos corredores da empresa. Os games estão registrando resultados abaixo do esperado, rumores estão apontando para uma possível venda da desenvolvedora, certos lançamentos estão sendo boicotados… enfim, a coisa não está nada tranquila. E nesta semana, vários colaboradores ainda resolveram entrar em greve… vamos tentar entender melhor essa história?

Conforme foi explicado pelo jornal Le Monde, desde o dia 15 de outubro, cerca de 700 colaboradores aderiram a uma grande greve, com vistas a protestar contra a nova política “return-to-office” da empresa. De modo geral, a situação é a seguinte: os funcionários da Ubisoft passaram cerca de cinco anos trabalhando no regime Home-Office e seus níveis de produtividade, segundo eles mesmos, ficaram de acordo com o exigido. Porém, os gestores da desenvolvedora resolveram mudar as regras e determinaram que todos deveriam comparecer aos escritórios pelo menos três vezes na semana. Essa decisão deixou os colaboradores frustrados, pois não foram dadas quaisquer “justificativas tangíveis” para a mudança.

Vale ressaltar que, no mês de fevereiro, mais de 700 funcionários promoveram uma greve, com vistas a reclamar sobre os aumentos de salário que ficaram abaixo do prometido, pois a gestão da Ubi resolveu cortar custos. Em outras palavras, podemos dizer que a desenvolvedora francesa está passando por uma fase bem complicada e tudo indica que logo alguma gigante da indústria (talvez a Tencent) vai acabar fazendo uma oferta para comprá-la. Portanto, acho que vai valer a pena a gente continuar acompanhando as notícias relacionadas com a Ubisoft e os muitos problemas que a empresa está encarando.