Um relatório recente da Hindenburg Research, conhecido por suas análises contundentes, trouxe à tona graves acusações contra o Roblox, um dos jogos mais populares entre crianças e adolescentes. A pesquisa, descrita como alarmante, alega que o ambiente do jogo estaria repleto de conteúdo impróprio, incluindo a presença de pedófilos e material pornográfico. Segundo o relatório, usuários menores de idade estão expostos a aliciamento, pornografia e comportamentos abusivos dentro da plataforma.
A Hindenburg Research, que já é conhecida por suas práticas de venda a descoberto no mercado financeiro, criticou duramente a gestão da Roblox, apontando falhas significativas na proteção infantil. A desenvolvedora de Roblox é acusada de inflar dados e não tomar medidas adequadas contra a presença de pornografia infantil. O relatório cita ainda uma investigação anterior do Centro Nacional de Exploração Sexual, que também denunciou a falha da Roblox em proteger crianças, mencionando inclusive a recorrência de nomes relacionados a crimes sexuais nas contas de usuários. Além das acusações de aliciamento e abuso, o relatório detalha a facilidade com que grupos que promovem pornografia infantil e atos sexuais ilícitos operam dentro do jogo. Um exemplo citado foi o grupo “Adult Studios”, que, com mais de 3 mil membros, trocava pornografia infantil de forma aberta. O grupo foi bloqueado apenas após a publicação do relatório, levantando questões sobre a vigilância da empresa.
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A pesquisa também menciona jogos violentos e de teor impróprio que são facilmente acessíveis por crianças, como “Escape to Epstein Island” e “Beat Up The Pregnant”. Esses conteúdos aumentam a preocupação sobre a segurança na plataforma, especialmente considerando que até crianças de 8 anos têm acesso livre a esses materiais. Em resposta ao relatório, a Roblox afirmou que “dezenas de milhões de usuários têm experiências seguras e positivas todos os dias”, mas não refutou diretamente as acusações feitas pela Hindenburg. A empresa também defendeu seu investimento em segurança e proteção do usuário, embora não tenha detalhado planos concretos para corrigir os problemas apontados. O relatório, no entanto, expõe falhas sérias que colocam em xeque a eficácia dessas medidas, sugerindo que melhorias mais robustas são necessárias. Vale lembrar, que a plataforma já foi banida na Turquia por não conseguir “combater” tais práticas. Para mais detalhes, acesse o site.